sábado, 23 de abril de 2016

SEM SABER

Vago, devagar
Por dois segundos
Em dois mundos
Num dia vago
Algo profundo
A marejar

Um suspiro fecundo
Congela no âmago
Sem nódoa
Sem mágoa
Sem nada que pese
Sem pleito no peito
Sem tese

De amargo sabor
De tão raro, tão bom
Uma edificante dor
Dormentes
Onde dormem
Os trilhos do amor

Eu não sei
Quando haverá
Uma eclipse lunar

Nem haverei de saber
Quando dois mundos
Vão se encontrar

Que dia vai chover?
Deixe eu ver...
Sei lá...


Nenhum comentário:

Postar um comentário