sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

NOS MARES DO AMOR

Quando eu andava a esmo
Feito bola de fliperama
Reagindo a tudo mesmo
De acordo com a maré
Mergulhava até na lama
Desesperado em tormentos

Mudava o rumo por enredos
Às voltas com revoltas e medos
Eu me movia por sentimentos...

Não sabia do Seu grande amor
Eu tinha olhos, mas não via
Tinha ouvidos, e não ouvia
Vivia perdido, ó, meu Senhor

Quando me vi desesperado
Sangrava lágrimas no suor
De muitos males, rodeado
Foi que vi a Sua mão
Me resgatando do estrume
Da fúria, do ódio, do ciúme
De uma cadeia de ilusão

Enfim, eu me senti amado
No conforto, por Ti tomado
No alívio da Tua consolação

Voltei a ser uma criança
Pai, hoje Te vejo ao meu lado
E sempre esteve, vejo o passado
Enfim, ganhei fé e esperança

O mundo pode continuar
Como um severo fliperama
Com intuito de me desviar
E apagar a minha chama
São duros os obstáculos
Com seus milhões de cálculos
Mas não me atola mais o drama

Navego nos mares do Senhor
Nos oceanos do Seu amor
No grande amor que Ele derrama


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