Descendo a serra, vou vendo
Pensando em ti, no teu rosto
Apreciando a paisagem a gosto
Um quadro a tua face sendo
Vejo a mata atlântica e te entendo
Repouso meu olhar no horizonte
Com a alma além dos montes
Meu coração se derretendo
Escorrendo com os córregos
Correndo para os vales
Valendo-se da fluidez
Meu coração a amar
Na minha visão, a tua tez
De uma vez, de supetão
Com muito tempo de sertão
Meu coração vai virar mar
A paisagem e a lembrança agem
Como reagentes da alquimia
Transformando tudo em poesia
Tecendo versos que muito sabem
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