Quando o ônibus parte
Parte em mim alguma coisa
Quase tudo, tudo pousa
Quase nada voa, nem arte
Na planície, inicia a tarde
Quando a estrada puxa
O entardecer se deita e luxa
Debocha do que tanto arde
A saudade é chama ardente
Aperta a alma, crava os dentes
E prende, pende para a tristeza
Mas não se vê, pois não existe
Quem ama mesmo nunca é triste
Resiste à dor, possui destreza
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