Sou o ombro do teu sono
O abraço da tua preguiça
Certamente a tua delícia
Pelo tanto que mordomo
O abraço da tua preguiça
Certamente a tua delícia
Pelo tanto que mordomo
No fim das contas, somo
Inteiro, entregue, dedicado
Até dormindo, interligado
Em assistência ao teu sono
Busco proteger-te do viés
Quando, indisposta, tu vens
Enfim, esqueces o que tens
Quando lavo os teus pés
Eu não te vejo, mas eu velo
Acontece que fiquei assim
Músico por um violoncelo
Um jardineiro por um jardim
Tenho fé em nosso Senhor
Que fez a mim uma promessa
Além das do Evangelho, essa
Afinal, uma história de amor
Então, se não te vejo, creio
Tenho fé, não tenho pressa
Acho até que tem um rodeio
Sinto cheiro! Que flor é essa?
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