Um poeta mergulha e desliza
Nas canções de Tom Jobim
É assim como passear no jardim
Ao doce ritmo de uma brisa
Tem sempre, entre outras, uma flor
De uma visão formosa que eterniza
É quando o atento ouvinte ouve Luiza
Que invade a sua alma de amador
É o flagrante da fragrância delirante
Quando o abraça e lhe tira pra dançar
Uma ternura lúdica que o faz rodar
Com os gestos das pétalas petulantes
O poeta, diante dessa música formosa
Beija a rosa dourada que acaricia a face
De olhos fechados, antes que ela falasse
Ele declama que a ama numa prosa
Beija a flor dourada
O poeta ouve Luiza
E dança e assim desliza
Na canção enluarada
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