sexta-feira, 4 de agosto de 2017

ANATOMIA DO CONFORTO

O conforto nunca é torto
É maleável e bem macio
Rodeado de contorno
Não é de quina nem ardil

Consolação e aconchego
Que não chega, já estava
De boa vontade ele é cheio
Luz por nada abandonada

Pois a verdade é ambiente
De paz perene, confortável
O contrário é fogo ardente
De serpente, nada palpável

A confiança fia a esperança
E não há um fio de artifício
O que dissimula não alcança
E torna o amparo mais difícil

A zona de conforto é falsa
Pois só o amor tem esse alívio
Há que se dar em sacrifício
E depender de quem nos alça

O conforto é a confiança
E constrói o melhor abrigo
Quem tem Jesus de amigo
Sabe que pode ser criança

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