O vendedor de cataventos caminha sorrindo
Abocanhando todos os ventos que passam
Num caos com jeito de família discutindo
Aqueles pequenos moinhos se entrelaçam
Confusos, acho que não se acham
Mas o homem nem liga
Para aquele alvoroço
Continua na sua lida
Por mais um almoço
Acho que eu também não ouço
Se gritam de dor os ventos
Quando mordem os anzóis
É como o Sol com os girassóis
Eles possuem consentimento
Eu é que devo estar comendo vento
Preocupado com o vendedor
Que anda distraído por essas praias
Nem liga para os seus cataventos
Se os ventos também erguem as saias
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