Lá, na sombra da árvore
Onde a gente, criança
Vasculhava a folhagem
Dentro daquela viagem
Procurando esperança
Borboletas e beija-flores
Voavam ao redor de ti
Viam a ti como eu te via
Flor da graça e da alegria
Como te admirava a juriti
No sonho de toda noite
Fazes-te tu de criança e ri
Eu, igualmente um infante
Andamos, os dois errantes
Numa floresta dentro aqui
Irradia a tua luz e acende
O meu peito, antes, era escuro
Hoje, tem flores, matas e rios
Acho que é seu o assovio
E todo fruto visível é maduro
Nenhum comentário:
Postar um comentário