segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

BAILE DE POESIA

As linhas tensas ao veio do vento
Dirigem a dança de pipas no céu
Não podem então fazer escarcéu
Cerol não, nem em pensamento

Mesmo em cacos, a minha poesia
Não possua pó de vidro nos versos
Sejam macios, sem tons perversos
Palavras doces de dúvidas, por vias

A pipa do outro não fique à deriva
Deriva do encontro, pipa a empinar
Linhas das mãos se esticam no ar
Com coreografia, caligrafa-se a lira

A minha poesia sempre viva a bailar

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