Não duvido de ti, mulher
Mas o amor não é banal
Nem é da arte o artificial
Feito para gozo de voyer
É como ignorar a fome
E a injustiça? Nem notar!
Uma imagem a desbotar
O amor que dilui e some
Como a muitas já o fez
Que chegam a ter antipatia
O sexo não seja a tirania
Da relação de insensatez
Cruel tirano que tira tudo
Até o sorriso, luz da pureza
E arranha qualquer beleza
Num recorte carrancudo
Como uma droga, tem fome
De alma, de luz, de amor e fé
Mal cultivado, nos consome
Por prazer, devora a mulher
Só na inocência flui o amor
Na renúncia do ego e vaidade
O único ambiente é a verdade
O ar que respira seja de flor
Cuida, portanto, de cada dia
Da relação, seja com quem for
O homem que lhe tenha amor
Não seja vítima de rebeldia
O beijo molhado que desferiu
Feriu-me e eu não sou nada
Imagino o estrago na jornada
De quem um acordo assumiu
Peço perdão pela ingerência
Posso estar sendo dramático
Excessivo em zelo e cuidado
Mas isso é da boa querência
Oro por você, todos os dias
E não acho que se perdeu
Só peço que busque a Deus
E não se vá na ventania
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