domingo, 27 de março de 2016

CIDADE NATAL DO AMOR

O amor verdadeiro não depende de retorno
Pois vem do céu, em forma de semente, o amor
Que pode nascer entre cactos sem flor
E viver com um mar de espinhos no entorno


O amor é poesia que vê o sol em dia nublado
É como cego que enxerga a rosa pelo perfume
Não é escravo, mas, livremente, o seu criado
Arado se faz da tortura, na semeadura que assume


Mesmo provocado, fica triste, mas não se ira
Tira de toda dor a certeza de luta contra o mal
Mira a verdade envolvida num novelo de mentira
E a ela se firma, firme, com o apoio celestial


Então, a reciprocidade não é a cidade natal do amor
Embora seja o destino final, se Deus quiser
Já que a colheita é prometida ao homem e à mulher
Que tiver fé e coragem para semear e regar tal flor


A maternidade do amor, portanto, saibamos sempre
É o firme, constante, fiel e sábio coração do nosso Deus
Então, nunca haveremos de subestimar a semente
Lembrando constantemente, o Senhor guia os filhos Seus

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