sábado, 24 de setembro de 2016

DEIXA-ME E PRONTO

Quando o meu coração não estava
Protegido nas mãos de Deus
A mínima provocação me matava
Que fragilidade tinham os olhos meus

Uma raiva se levantava de repente
Em cólera, eu já partia pra vingança
Não era homem maduro, certamente
Já que me deixava agir feito criança

Deus me ensinou a deixar ela ir
Que vá pra nunca mais querer voltar
Não me mata de saudade, mas de rir
Quem perde é ela, por me provocar

Se somos um é mais a si que ela fere
Já que dói muito mais em quem conspira
Já que fingir, jogar e torturar ela prefere
Fere sua alma essa tal arma, a mentira

Os seus homens já devem estar cansados
De serem usados nesse assombrado circo
Essa mania de enredar seus atos ásperos
É bem melhor me deixar já que não sirvo

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