Quando a ouço
É osso…
Quando eu ouço
Ela me chamar de “moço”
É quase uma mordida
Ou um beijo no pescoço
Dou passos largos nas nuvens
Vou que dá pé!
Pernas, pra que te ajeito?
Mas não alcanço aquela estrela
Fazer o quê?
É claro que eu aceito
Quando você canta
Dou rodopio no redemoinho
É moinho de moer o peito
Voz que não tem respeito
Com esse ímpeto de invadir
De todo jeito
Sua voz me deixa sem jeito
Com vontade de sumir, sumir
Assumir o leito e dormir, dormir
Dou passos largos nas nuvens
Tenho fé!
Pernas, pra que te quero?
Mas não alcanço as estrelas
Fazer o quê?
É óbvio que eu espero
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