Um nó no tronco de árvore
Que manifesta o livro ileso
Faz uma pintura que desata
O segredo outrora preso
Dessa madeira fazem mobílias
Em vez de páginas impressas
Mas o verniz nunca acoberta
O que a textura ilustra nessas
Toda vez que amanhece o dia
Que o sol penetra no quarto
O guarda-roupa diz "não guardo"...
Na sala, cheia de livros de poesia
A estante, no mesmo instante
Diz muito mais que o restante
Nenhum comentário:
Postar um comentário