Posando assim, de perfil
Com esse olhar indiferente
Nem pra trás nem pra frente
E eu, aqui, por um fio…
Um fio fino de esperança
Esse frio que dói e contrai
Um “viu” que se vê e não vai
Pródigo filho, o piá, a criança
Um náufrago flagrado no breu
Creu que criara a sua ilha
Uma poética movida a pilha
A lanterna que se acendeu
Agora, a flor virou com o vento
E nem nota as forçadas rimas
Olha esse garimpo de cima
Desdenha a busca de alento
E o náufrago, agora afogado
No mar sem par, sem amar
Na mão, a pá, mas sem lar
Cavou, cavou e tá acabado
Seria a história, esse drama
Se Deus não o resgatasse
Se o Senhor não o salvasse
Não lhe erguesse da lama
Seria o destino desse pobre
Se ao Senhor não buscasse
E, em vez de a Deus, se doasse
A ídolo de ouro ou de cobre
Vivesse querendo ser amado
Em vez de amar sem reservas
Estaria perdido nessas selvas
De animais ferozes, cercado
Com esse olhar indiferente
Nem pra trás nem pra frente
E eu, aqui, por um fio…
Um fio fino de esperança
Esse frio que dói e contrai
Um “viu” que se vê e não vai
Pródigo filho, o piá, a criança
Um náufrago flagrado no breu
Creu que criara a sua ilha
Uma poética movida a pilha
A lanterna que se acendeu
Agora, a flor virou com o vento
E nem nota as forçadas rimas
Olha esse garimpo de cima
Desdenha a busca de alento
E o náufrago, agora afogado
No mar sem par, sem amar
Na mão, a pá, mas sem lar
Cavou, cavou e tá acabado
Seria a história, esse drama
Se Deus não o resgatasse
Se o Senhor não o salvasse
Não lhe erguesse da lama
Seria o destino desse pobre
Se ao Senhor não buscasse
E, em vez de a Deus, se doasse
A ídolo de ouro ou de cobre
Vivesse querendo ser amado
Em vez de amar sem reservas
Estaria perdido nessas selvas
De animais ferozes, cercado
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