domingo, 24 de julho de 2016

O NOVO MUNDO DO MORIBUNDO

Quando eu andava triste
Havia uma densa camada de ar
Pesando sobre mim, em riste
Uma nuvem de desgosto
Não havia satisfação em nada
Era ainda mais triste o rosto
E cinza, as cinzas da queimada

Fui salvo pelo meu Senhor
Que, cheio de amor, veio me ajudar
E me animou, e me confortou
Ofereceu-me ombro de consolar

Depois, instigou-me a viver
Corajosamente, sem orgulho
Ensinou-me a andar pela fé
Sem temer qualquer mergulho

Quando recuperei o ímpeto
Ele me trouxe para o equilíbrio
Ensinou-me simplicidade e prudência
Aprovou-me e me chamou de filho

Hoje, digo sobre o ar que me rodeia
Em vez de denso, leve o vejo, devo dizer
Ando como uma lebre, em contentamento
Sinto satisfação em tudo do meu viver

Obrigado, obrigado, meu Deus Salvador
Eu tinha pecados acumulados, sem confessar
Envelhecia com perda de bom amor e de humor
Estava cego e, mais, continuava a errar

O Senhor me devolveu a vida e o gosto
O sabor das coisas, a boa vontade de me doar
Estou novo, de novo, assumi meu posto
E vivo pela tua honra e glória, a trabalhar

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