quinta-feira, 14 de julho de 2016

O REAL E A FANTASIA

Como sonhos de valsa
O sabor da doçura
Como cura uma dor
Um alívio e a ternura

O sorriso amigável
De luminosidade pura
Na memória palatável
O quanto dura…

Durante toda a vida
Vou lembrar da feição
Que acenou e enfeitiçou
O meu coração

O brilho desse olhar
É como molhar na chuva
No fundo do fundo do mar
Meu muito amor mergulha
Mas não há de se afogar
Porque não se orgulha

Como sonhos de padaria
O recheio de goiaba
Envolveu minha poesia
Quando o âmago vira aba
Na pele, reina a alma
O real é a fantasia

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