Que abelha fez da minha boca uma colmeia
Que as palavras, antes duras, parecem mel?
Mudou meu DNA, escreveu outra odisseia
Esse amor que me tomou e me enterne-céu
Que as palavras, antes duras, parecem mel?
Mudou meu DNA, escreveu outra odisseia
Esse amor que me tomou e me enterne-céu
Para viver no céu sem ter que sair da Terra
Deu-me Deus essas asas, e a profunda raiz
Com a seiva que me faz vivo e respirar feliz
Bato poesias e alço vôo com a voz sincera
Não existe, neste mundo, quem nunca erra
Mas o amor nos aperfeiçoa e nos faz humildes
A ponto de sempre saber que errar incide
No santo arrependimento dentro da espera
Como a pedra é lapidada e aumenta o brilho
Nosso Pai nos conduz ao profundo exame
E a dor de ter errado, quanto mais nos ame
Maior a repreensão amorosa de Pai pra filho
Eu me ardo em brasa e me derreto de paixão
Pelo meu Senhor, meu Deus, meu Pai amado
Quanta experiência difícil, o amor malogrado
E eu esqueço no riso que não cabe no coração
Ao meu Senhor Jesus, agradeço tanto, tanto
Quanto meu amor transborda e se espalha
E me alarga e me aquece como fogo na palha
E me valha… É pelo amor de Deus que eu canto
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