Tecido de linhas trançadas
Esteira de letras cruzadas
As palhas de tempos verbais
Palavras doces, outras de sais
O tear da poesia a seda produz
Acrescendo ternura ao fino pano
Como pétalas, um tecido insano
De tão liso e macio, cheio de luz
Versos de mel, favos contados
Um com pimenta, temperamento
Outro com flores, bem temperado
Malha de verbos do sentimento
Texto à textura do olhar atento
Ou à leitura da ponta dos dedos
Palavras lavradas sem medos
Encorajadas e sem lamento
Eu te amo, peço que ouça
Eu te amo, espero que leia
Te amo, rezo para que creia
Amo-te muito, amada moça
Nenhum comentário:
Postar um comentário