Quem beija a flor
Com tanto ardor
Que tem o néctar
Como tesouro?
Além da Joaninha
Da abelha, do beija-flor
E do obeso besouro?
Não. Nem de leve!
Nem que amigo seja
O poeta não beija
O poeta escreve!
Não que não queira
Porque não realiza
O que deseja à brisa
Mas chega à beira
Até quando enseja
E o destino viabiliza
Tanto eleva como alisa
Mas beijar, não beija
Quanta piedade...
Do pobre poeta
Morrer fechado
De porta aberta!
Com tanto ardor
Que tem o néctar
Como tesouro?
Além da Joaninha
Da abelha, do beija-flor
E do obeso besouro?
Não. Nem de leve!
Nem que amigo seja
O poeta não beija
O poeta escreve!
Não que não queira
Porque não realiza
O que deseja à brisa
Mas chega à beira
Até quando enseja
E o destino viabiliza
Tanto eleva como alisa
Mas beijar, não beija
Quanta piedade...
Do pobre poeta
Morrer fechado
De porta aberta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário