De tal maneira a nascer nenhuma vez
O amor é como engravidar o coração
Não permitir partir em parto a paixão
Mas, no entanto, salientar tal gravidez
Um embrião que cresce sem rebentar
O amor romântico é como um filho
Preso à espiga, amadurece o milho
Brilho que ecoa, mas sair, nem pensar
Nesse contexto é que quem concebe
Não pode outra fecundação consentir
É impossível essa infidelidade existir
Não há estro extra para o que sucede
Olhar para o céu à noite é bem normal
Não se põe pra dormir, mas para acordar
Aí é que se faz poesia e dá-se a cantar
Na gestação do amor não tem pré-natal
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