Peço, Senhor, que me perdoe
Pois me dói ter lhe ofendido
Toda vez que estava perdido
É por minha culpa que eu apanho
Com conhecimento adquirido
Fui atrás de algo estranho
Semeei por um imenso ganho
Em terras ignotas, sem discernir
Feridas profundas, sem tamanho
Era uma demanda a me afligir
Essa necessidade de me iludir
Mas nada disso me dá razão
Com rosto em terra, a lhe pedir
Do fundo da alma o Seu perdão
Que nada tire a minha paixão
Não abale o amor nem minha fé
Não culpo nada nem meu irmão
Por passo dado pelo meu pé
Não aconteça o que eu quiser
Só a Sua vontade na minha vida
Nem mesmo o que parece que é
Se não for pelo Senhor decidida
Que não se diga nem seja ouvida
Nada que não aprove se realize
Ouça minha oração agradecida
Seu amor acima do meu deslize
O Seu livramento foi que me disse
O quanto me ama e zela por mim
Derretido de amor, meu Senhor
É como estou… Assim, assim...
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