Dentro da flor deve haver um astro
Uma espécie de estrela, de fogo e calor
Que aquece no miolo a essência
E exala com sua aquiescência o olor
Uma espécie de estrela, de fogo e calor
Que aquece no miolo a essência
E exala com sua aquiescência o olor
Que cheiro tem a indiferença, tu sabes?
A não ser que gelo tenha algum perfume
Nada exala de coração estéril, de pedra
O que produz vida tem no centro o lume
Quando a emoção é grande, cai o pranto
Quando transborda amor, faz enchente
Lágrimas são cristais que se derretem
Quando a brasa acende dentro da gente
Creio que as flores pertencem ao céu
O jardim e o firmamento se desejam
De dia, estrelas se abrem ao imenso azul
De noite, as flores piscam e festejam
Observa como as pétalas vão clareando
Quanto mais no íntimo, aquece a palheta
Amor é vida, o calor que arde no coração
Assim também se mantém vivo o planeta
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