Pára, cândida flor
Em frente ao espelho
Vê os versos de amor
Nos teus cabelos
Emoldurado de rímel
Lê o mel das rimas
E nas linhas dos lábios
O labor dos ímãs
Entende a metáfora
No teu semblante
Uma sutil diáfora
Diz o olhar consoante
Pára, cândida flor
Em frente ao espelho
Vê os versos de amor
Nos teus cabelos
Emoldurado de rímel
Lê o mel das rimas
E nas linhas dos lábios
O labor dos ímãs
Entende a metáfora
No teu semblante
Uma sutil diáfora
Diz o olhar consoante
Nas poses que fazes
Enxerga tu a sintaxe
Quanto mais abrases
Em poética de encaixe
Nas delicadas orelhas
Não nos brincos
As tais brincadeiras
Com verbos cínicos
As duas covinhas
Do sorriso faceiro
São as entrelinhas
Que possuem teu cheiro
Tua vaidosa leitura
Daria a qualquer poeta
O enleio da formosura
De tua boca entreaberta
Percebe, enfim, no reflexo
Da tua beleza generosa
A suavidade da rosa
No esplendor do teu sexo
E entende no texto da tez
Que és a expressão do amor
Espelhando poemas de flor
Na pureza da tua lucidez
Na pureza da tua lucidez
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