quarta-feira, 8 de junho de 2016

LUZ DOURADA

Ela, assim, despojada
Continua maravilhosa
Ainda que desarrumada
Exala alma de rosa

Nota-se presença divina
Na admirável simplicidade
O sorriso puro de menina
E ausência de vaidade

Que poeta seria indiferente
Ante o olhar da luz dourada
Com esse brilho sorridente?

Resplandece que é amada
Com doce feição enluarada
E esse jeito diferente

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