quinta-feira, 30 de junho de 2016

A LUA A LUZIR

Com impulso de levantar voo, dormi
Saltei do penhasco, sem asco ou medo
Abrindo os segredos, num desengano ledo
Lendo nas entrelinhas de um “déjà vu”

Asas brotaram do pensamento solto
Imaginava imagens inusitadas ao léu
Como nuvens fluem enfeitando o céu
O rosto da amada me aparece douto

Se a realidade visível tenta me confundir
Funde-me ainda mais à alma da mulher
Porque clareia a melhor versão a fé

É quando perco peso para, enfim, subir
Em órbita, eleva-me o perdão que eu der
E é daqui que mais eu vejo a lua a luzir

Nenhum comentário:

Postar um comentário