sábado, 15 de outubro de 2016

COLA DE FORRÓ

Talvez não saiba
Talvez não caiba
No meu compreender
Porque toda vez
Que minha alma salta
Vira ribalta todo o meu ser
Pois ela é afoita e avança
Como quem dança a derreter

Dá passos em assovio
Dá voltas em rodopio
E exalta toda a paixão

Não adiantam os espinhos
Ela nem busca carinhos
Alma se expande para amar

Talvez não queira saber
Talvez não dê pra entender
Mas não requer que eu saiba
Basta, portanto, eu crer
Sem que seja preciso ver
Atender esses desejos da alma
Sem gesso, vamos com calma
Sem beiços, deixa ferver

Minha alma dança forró
Mexe, mexe, que dá dó
Uiva no entra e sai do fole

Não tem nenhum quadril
Moça bonita que dê mole
Que meu forró não cole

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