Como espada enferrujada
O seu golpe não mata
O que mata é o tétano
Há veneno de bravata
Em toda língua de ébano
Com suas doses de toxinas
Não fosse a proteção divina
Pra onde iria este amador?
O que seria da minha sina?
Palavras vis me infectaram
De mim, porém, só sai alerta
Elas voam com rimas e vagam
Mas só ferem o próprio poeta
Minha oração é pura e sincera
Só deseja, portanto, o seu bem
Enquanto desfere o que me fere
Rogo por sua felicidade, amém!
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