Barcos atracados flutuam
No vai e vem da baixa rebeldia
Nas pequenas ondulações
Do mar calmíssimo da baía
A brisa plagia da música o ritmo
E baliza um constante balé
Hipnotizados, talvez bêbados
Os barcos parecem amar a maré
A paisagem, com esse ar de calma
Não mostra a sua face, sua alma
Mas guarda uma explosão qualquer
Toda calmaria esconde armas
Algo submerso que não alarma
Como a ira daquela dócil mulher
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