Um broto em espiral
Em volta de outra flor
A imagem produz olor
Da relação fraternal
Não no broto franzino
Mas na flor que o arrima
O poeta achou a rima
Para compor este hino
A flor já tinha aberto
Seu coração para a vida
O broto, todo fechado
Não tinha outra saída
E assim se deu a dança
Brotou a festa do infante
Ligeiros ventos uivantes
Musicaram essa criança
E aprendeu com abraços
Os movimentos felizes
Que apesar de ter raízes
Podia dar belos passos
Assim, passado o torpor
Tinha desatado esse nó
Não há presente maior
Que ter como par uma flor
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