Que porta foi essa que tu abriste
Que tipo de explosivo a arrebentou?
Porque trazes lamentos e fúrias
Fura a realidade com vil furor?
Que viagens tu fizeste, desavisada
Que trouxeste estranhos na tua mala?
Em que chá de cadeira tu sentaste
Que raízes daninhas te alcançaste?
A que tipo de união tu te juntaste
Que vegetas, até hoje, na loucura?
Cadê a inteligência que alcançaste?
E a tua serenidade e a doçura?
Peçamos ao bom Senhor, nosso Deus
Piedade da pobre alma que agoniza
Liberte o teu ser dos que te sufocam
Salve a tua essência do que sintoniza
As transgressões das loucas aventuras
Sejam todas perdoadas por compaixão
Alucinógenos, imprudência, grave pecado
Andaste sem o Mestre, sem proteção
Só há um caminho no invisível mundo
Qualquer outra imersão é imprudente
Seguindo Jesus, pois é quem nos conduz
Protege-nos e nos afasta de quem mente
Peço ao Senhor, tão piedoso e clemente
Que liberte essa pessoa desse infortúnio
Que resgate-a do delirante e dantesco inferno
E a traga para a luz, fora do túnel
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