Quando o vento leva folhas
E passa uivando feito lobos
Poucos entendem o que diz
Só os loucos, só os loucos!
E o perfume daquela flor
Em que tempo conjuga
Qual o objetivo do olor
Do adjetivo que promulga?
Só entendem os aromas
O ar, a água, as palomas
A língua da fauna e da flora
Quem os ama, não de agora
Para compreender as chuvas
Há que interpretar os vegetais
Beber o vinho e ouvir as uvas
Só quem sabe, os anormais
Trocar ideia com as plantas
Conversar com os animais
Ouvir e falar, não adianta
O que importa são os sinais
Há que ter muita lealdade
Da lógica, não ser prisioneiro
Além do amor, mister liberdade
Não ter adoração ao dinheiro
O que não pode é ter maldade
Saber mentir, nem um pouco
Para entender essa linguagem
Só um louco, só um louco!
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