Luzes sobre pétalas lúcidas, naturais
Feito palmas estendidas em bondade
Das almas sofridas, essa verdade
Do néctar traduzido em gestos florais
Só existe a bondade, o belo, o amor
Todo o restante se esvai com a luz
Podemos confiar no Senhor Jesus
Que tudo regenera e consola a dor
Quem vê a casa não vê o morador
Aconchego não é óbvio na fachada
Ainda mais se a janela está fechada
Não se vê o dono nem o seu valor
O tronco da árvore protege a seiva
Oculta a pérola uma ostra na malha
Já o néctar faz festa na face da dália
Que se mostra sublime, bela e meiga
Enquanto a flor seduz a temida abelha
Que mostra o ferrão e esconde o mel
Uma tempestade cobre o azul do céu
O amontoado de carvão, uma centelha
Todo tesouro é oculto, o coração também
Mesmo o que seja aberto e sem medo
Tem sempre dentro dele algum segredo
Que pode surpreender de tanto bem
Tudo foi criado por Deus, que é Amor
É de se esperar, por dentro da aparência
Mesmo a de hostilidade ou indecência
Uma essência condizente com o Criador
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