quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

CIBELE PARECE SIBÉRIA

Com neve nos teus cílios
A frieza lhe parece normal
Mas por dentro da tua teima
Tem um vulcão que queima
Agrava o aquecimento global
Não deixa, Cibele, teu coração virar Sibéria
É claro que no teu peito não cai neve, Cibele
Beleza, La Bele, não é motivo de ser séria
A ponto de gelar a quem aprecia tua pele

Não joga neve, Cibele
Não faça como Valéria
Não é de gelo tua cútis
Tu nem és de Yakutst
Não te faz de Sibéria

Aliás, lilás não é tua cor
Tu és de braseiro, galega
E tens fogo à flor da pele
Causa incêndio onde chega
Inflamável e amável Cibele

Se vivesses no Alaska
Seria de lascar iceberg
De provocar avalanche
De remexer the Foraker
Fora na hora do lanche

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