terça-feira, 30 de janeiro de 2018

POESIAS, ALGUMAS, PROSAS, NENHUMA

Enquanto O seguia, eu já queria ensinar
E, feito um cego, a guiar outros cegos
Errei muito por petulância, não nego
E peço ao meu Senhor pra me perdoar

Peço perdão aos leitores dos meus textos
Por não saber o que dizer, quando dizia
Em prosa os frutos da minha fantasia
Pouco aprendi, não sei de seis um sexto

Deus não aprovou muitos textos em prosa
E os poemas, só alguns eu tive certeza
Os de adoração e as homenagens às rosas
E talvez os outros que falavam em beleza

Sinto aprovação à poesia, mas não à prosa
Acho que sou dramático e exagero no peso
Escrevo com força, fui injusto, mas não ileso
Deus me repreendeu, e sou sensível à tosa

Caso erre no peso das palavras em versos
A quem veja agruras, a quem quer que leia
E perceba nas doçuras algum lado perverso
Peço que me perdoe e me avise das teias

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