Inebriado, eu lia a lua
E algum segredo havia
É como ler uma poesia
Com véu, embora nua
Olhava o leite ao léu
Na aura da fina aréola
E vi ao redor da pérola
O amor flutuar no céu
Vi o quanto o sol a fita
Olha, aquece-a e a cura
Reflete nela a brancura
Embora o que mais reflita
Seja o muito afeto que dita
Na face da moça pura
Nenhum comentário:
Postar um comentário